MaiaCup 2010

Decorreu durante a última semana o torneio MaiaCup onde o nosso clube entra há já alguns anos encerrando assim as suas épocas andebolísticas. Ao todo foram 8 as equipas a participar no torneio, 4 femininas e 4 masculinas.

Seniores Masculinos

Equipa criada para a participação neste torneio, com a inclusão de vários atletas da formação. Na primeira fase, e apenas com uma derrota, classificaram-se no primeiro lugar do grupo. Nas meias finais uma derrota por 4 golos ditou o afastamento, no apuramento do 3º/4º lugar, também uma derrota, mas num jogo para descomprimir e onde a prioridade foi dar tempo aos nossos atletas da formação.

Juvenis Masculinos

Uma primeira fase incólume, 7 jogos e as mesmas vitórias, todas elas por margens confortáveis e sem merecerem qualquer tipo de contestação. Na 2ª fase, e nos 1/4 final, a equipa vacilou, e perdeu o jogo pela diferença mínima nos últimos segundos, ficou assim por terra a oportunidade de conseguir uma boa classificação.

Iniciados Masculinos

Apenas venceu 2 jogos em todo o torneio, mas apresentou-se a jogar bom andebol e equilibrando todos os jogos, apesar de ter saído derrotada em grande parte. Ficou no entanto a boa imagem deixada pelos nossos atletas.

Seniores Femininos

Apresentaram-se neste torneio sem grande parte das suas atletas mais influentes, tendo tido atletas juvenis a representar este escalão, deram boa conta de si, de acordo com as circunstâncias.

Juniores Femininos

Equipa que se apresentou também com algumas baixas, principalmente sem GR, no entanto deu boa conta de si e conseguiu-se apurar para as meias finais, no entanto e sem GR, a equipa não conseguiu levar de vencida o seu adversário. No apuramento para o 3º/4º lugar, conseguiram a vitória e conquistar assim o 3º lugar. Destaque ainda para o prémio de disciplina conquistado por esta equipa.

Juvenis Femininos

Equipa que foi, a espaços, dando boa conta de si, com alguns resultados desequilibrados, mas também com algumas vitórias bem conseguidas. Incorporou as atletas do escalão de Iniciados Femininos.

Minis Masculinos/Femininos

Tiveram uma óptima prestação, apesar de terem ocupado os últimos lugares, sendo notória a evolução no jogo (a nível de passes, posicionamento no campo, visão de jogo, remate) dia após dia.
Ainda de referir a taça disciplina para o Salgueiros A, e o triunfo da nossa menina Beatriz Caetano, de 6 anos, no concurso de miss e mister Maia Cup 2010.
O nosso futuro começa-se a mostrar no presente!!


E assim se finalizou mais uma época, a todos os nossos atletas, os nossos parabéns pela época terminada.

Agora é tempo de descansar e retemperar forças para "atacar" a nova época em força e conseguir mais e melhores resultados.

MaiaCup - Seniores Masculinos

Após o sucesso da última edição do MaiaCup onde o S.C.Salgueiros formou, temporariamente, uma equipa de Seniores Masculinos, com grande sucesso, tendo alcançado a final onde, apesar dos esforços, saiu derrotada, este ano, e visto o impacto interno, e talvez até externo, que a participação no torneio criou em toda a estrutura da secção de andebol, esta equipa vai ser novamente formada para a participação no mesmo torneio.


Assim sendo, e contando com vários "amigos" do clube, a equipa formada é obrigatoriamente competitiva, e foi formada com vista a dar boa conta de si, tal como no ano transacto, e irá contar com os seguintes atletas:

Cesário Pacheco GR - F.C. Infesta e antigo treinador do SCS

Carlos Maria GR - Atleta Junior SCS

Hugo Pereira PD/LD - Treinador Juniores Masculinos SCS

Luís Santos LD - A.A.S.Mamede

Ricardo Pereira CT/PE - Treinador Juvenis/Iniciados Masculinos SCS

Hugo Vieira LE/CT - A.A.S.Mamede

Nuno Silva PE/CT - Treinador Juniores Femininos

Nuno Pereira PD - Treinador Juvenis/Iniciados Femininos

Filipe Ferreira LE/LD - Treinador Juvenis Femininos 1ª parte da época

Tiago Oliveira PD - Atleta Junior SCS

Carlos Valente CT/PV - Atleta Junior SCS

Pedro Pereira 1ª Linha - Atleta Juvenil SCS

Eduardo Sousa PV - Atleta Juvenis SCS


A todos a melhor sorte, e esperamos que sirva novamente para todos os nossos atletas como uma referência, como um exemplo a seguir.

Balanço Época

- Juvenis Femininos
Partiam par a nova época deixando expectativas de que podiam fazer bons resultados, perante as valias e soluções que a equipa parecia apresentar, portanto e com o grupo calhado em sorte a passagem à 2ª fase do respectivo campeonato nacional parecia ao alcance desta equipa.

Apesar de se apresentarem de forma algo irregular durante a 1ª fase, chegaram ao último jogo a depender apenas de si, recebendo a equipa do Colégio de Gaia. Um jogo de nervos em que as alternâncias no marcador foram constantes, e no final a sorte acabou por sorrir às visitantes, e a passagem à fase seguinte coube ao St.ª Isabel.

Durante todo o campeonato a equipa demonstrou uma atitude defensiva bastante acima da média, sustentada numa guarda-redes de bom nível e numa muralha defensiva que por vezes parecia intransponível, prova disso a melhor defesa do grupo na primeira fase. No entanto para se conseguir levar de vencida os adversários é necessário marcar golos, e esta equipa na fase atacante sentiu sempre muitas dificuldades em encontrar soluções de finalização com sucesso, e se foram a melhor defesa, o ataque foi de longe o pior ataque do grupo, apenas 180 golos marcados em 10 jogos, média de 18 golos por jogo, o que se revela insuficiente para quem pretende alcançar bons resultados.

Uma época em que o principal problema desta equipa pareceu estar no seio da mesma, onde as atletas tiveram dificuldade em perceber o papel do treinador bem como os seus métodos, diferentes do que estavam habituadas. Fica assim uma época com resultados menos positivos, e que servirá, assim esperamos, para que todas as atletas tenham crescido como jogadoras e acima de tudo individualmente como pessoas, para que não se voltem a verificar situações menos positivas, e surjam os resultados que todas têm capacidade para conseguir.

Balanço Época

- Iniciados Masculinos

Uma época em que se adivinhava dificuldades, visto apenas 2 jogadores transitarem da equipa do ano passado, sendo que um deles tinha muito pouco tempo de jogo da última época e o outro era GR. Outros 5 transitaram do escalão de infantis, e começávamos assim a encarar a nova época com apenas 7 jogadores. O primeiro objectivo começou por ser captar mais jovens atletas para assim desenvolver um trabalho sólido e objectivo com todos os atletas, e esse objectivo foi cumprido, acabamos a época com 14 atletas, e poderiam ser mais, não tivessem havido algumas desistências próprias da idade.

Quanto aos objectivos desportivos, disputar uma primeira divisão nestas condições não seria fácil, mas com a entrega dos atletas em cada treino e em cada jogo, certo que muitas vezes não tomando as melhores opções, não fazendo as coisas da forma mais correcta, mas a convicção e atitude com que as tentavam fazer, fazia com que mesmo não sendo bem feitas as suas acções tivessem sucesso.


Na primeira fase do campeonato duas vitórias, uma logo a abrir o campeonato num jogo onde foram por demais evidentes todas as dificuldades que iríamos ter durante toda a época, apesar da vitória. Na segunda fase, e já com alguns processos consolidados a qualidade do andebol foi aumentando de jogo para jogo, e as duas vitórias conseguidas nas 2 primeiras jornadas deu alento a todos nós em conseguir a manutenção, e com essas vitórias estávamos já em posição de a garantir. Na segunda volta, e em casa do nosso adversário directo fomos batidos por 8 golos num jogo com alguns factos estranhos, onde no primeiro tempo fomos obrigados a defender numa área completamente encharcada pelo tempo húmido que se fazia sentir o que tornou impossível qualquer acção defensiva, no segundo tempo, e quando a equipa da casa iria defender a mesma área, o jogo foi mudado para outro pavilhão, um facto que ainda que não percebo porque não foi tentado no inicio do jogo. Em casa tínhamos conseguido uma vitória por 5 golos, e no final do campeonato em igualdade pontual perdemos no confronto directo e ditou assim a nossa descida.
Fica no entanto a evolução desta equipa, quer colectiva como individualmente, uma das equipas que mais cresceu esta época tendo em vista as limitações no inicio, apareceram novos jogadores com grandes capacidades a explorar no futuro, os jogadores que já nos pertenciam afirmaram-se e provaram ser opções bastante válidas e com grande valor para o futuro. Conseguimos exibições de grande qualidade, equilibrando jogos difíceis contra F.C.Porto ou Águas Santas, onde quase conseguimos vencer, mas faltou passar o quase, e conseguir a vitória que nos faltou.

Em jeito de conclusão, apenas quero afirmar que tenho um enorme orgulho nestes atletas, que apesar da idade são um exemplo a seguir pela forma como encararam toda a época, e a disponibilidade que todos tiveram para aprender e evoluir como jogadores. Apesar de não termos conseguido o principal objectivo, a manutenção na primeira divisão, conseguimos criar bases para que se consiga ter uma equipa mais competitiva no futuro, apesar de apenas 7 jogadores se manterem no escalão, o que vai requerer novo trabalho de angariação de atletas no inicio da próxima época.

Ricardo Pereira – Treinador Iniciados Masculinos

Balanço Época

- Juvenis Masculinos

As minhas expectativas pessoais para esta época eram elevadas, apesar da juventude da equipa, grande parte era de 1º ano, sendo que são 3 anos de Juvenil, a qualidade dos atletas levou-me a encarar a época de forma optimista, tendo eu dado a conhecer as minhas expectativas e tentado incutir-lhes a responsabilidade inerente à concretização das mesmas.

A época começou de uma forma bastante satisfatória, com treinos na quinta do Covelo, no sintético do S.C. Salgueiros e na velhinha bancada que ainda se encontra de pé, e a entrega dos atletas foi fantástica, o que se verificou na taça de abertura, onde todos se apresentaram com uma condição física muito boa, faltava então aprimorar o jogo de equipa e pormenores técnicos individuais.

Foi depois deste inicio prometedor que surgiram os primeiros problemas, com a incerteza de espaços disponíveis para treinar e com constantes alterações de horários, e a juntar a isto o mau tempo, que deixou de permitir treinos ao ar livre, fundamentais para manter uma condição física competitiva.

No campeonato nacional apresentamo-nos com muita irregularidade, fazendo jogos fantásticos e logo de seguida jogos menos conseguidos que comprometeram as nossas aspirações de ir mais longe. É preciso, para encarar estas competições com outras perspectivas, apresentar uma maior consistência de jogo, ser mais vezes iguais a nós próprios e não apenas pontualmente, é preciso para isto ter mais volume de treino para criar nos atletas hábitos e rotinas em todas as fases de jogo, e como treinador desta equipa, e com as condições oferecidas, apesar de tentar imaginar/encontrar soluções para este facto, não fui capaz de dotar a minha equipa destas capacidades. Ficamo-nos pelo 4º lugar, onde apenas os 2 primeiros davam acesso á fase seguinte, apesar de termos andado praticamente todo o campeonato na 3ª posição, uma fase final marcada pela desmotivação perante a falha do objectivo ditou resultados menos positivos nos últimos jogos.

Em relação aos atletas só posso estar agradecido pela época que realizaram, uma vez que individualmente todos eles evoluíram, uns mais outros menos, mas todos apresentaram evolução técnica e táctica, quer individual quer colectiva. Todos eles, com algumas excepções que apenas confirmam a regra, foram incansáveis em todas as sessões de trabalho, sempre com vontade de aprender e evoluir, desenvolvendo ainda um espírito e ambiente de grupo bastante aprazível.

Em síntese, pode-se concluir que em termos de resultados a época que terminou não foi positiva, em termos de evolução, de etapa de aprendizagem para mim, atletas e toda a estrutura à nossa volta foi extremamente positiva, e com as conclusões retiradas de mais esta experiência todos crescemos, todos ficamos mais experientes, todos nos tornamos mais equipa, e acima de tudo todos ganhamos novas histórias e momentos para recordar.

Para finalizar, quero deixar o meu agradecimento aos atletas que para o ano deixam de fazer parte desta equipa e que ao longo destes 4 anos partilharam comigo todos os sucessos, insucessos, alegrias e tristezas, e que foram desde o meu ingresso no clube “meus” atletas a tempo inteiro, espero ter contribuído para serem maiores e mais íntegros como pessoas, e também melhores jogadores de andebol. Aos 4 que nos deixam, Jorge, Nuno, PP e Cardinal, e a outros, que por diferentes motivos já nos deixaram, o meu agradecimento especial.

Ricardo Pereira – Treinador Juvenis Masculinos

Destaque para o atleta José Vieira, Rafa, que foi o 5º melhor marcador da 2ª divisão Nacional com 237 golos marcados em 24 jogos.

Balanço Época

- Iniciados Femininos

Em relação à época das iniciadas, podemos começar por dizer que o trabalho que se avizinhava não se previa nada fácil visto que da época anterior quase que não transitavam atletas. E o inicio assim foi, muito poucas atletas o que levou o clube a abdicar da presença na 1a divisão nacional, presença essa conseguida através da época anterior.
Mesmo assim essas atletas foram integrando a pré época das juvenis e aos poucos foram aparecendo mais atletas, que fez com que se partisse então para a criação de 1 plano de treinos para o escalão.
Infelizmente e devido às enormes dificuldades que o clube passou este escalão viu alterado muitas vezes os dias e os pavilhões dos treinos o que dificultou o principal objectivo do escalão que era captar atletas.
Depois deste começo atribulado foi decidido a inscrição do escalão numa prova regional, em que o principal objectivo era despertar a paixão pelo jogo nas atletas, objectivo esse inteiramente conseguido, se calhar muito às custas das enormes dificuldades por que passaram, sendo a principal dificuldade algo que é considerado básico: ter 7 atletas para jogo...
Mesmo assim e em 5 jogos, 2 vitorias, 1 empate e 2 derrotas, sendo que em 3 jogos jogamos com 6 atletas...
Depois já na parte final participamos no campeonato regional, sendo que mais 1a vez a principal dificuldade foi: ter 7 atletas para jogo... Mesmo assim em 8 jogos 3 vitorias e 5 derrotas.
Por tudo isto penso que estas miúdas merecem uma palavra especial pelo enorme esforço que tiveram ao longo da época sendo que provaram ter o básico necessário para o andebol... PAIXÃO PELO ANDEBOL.
Foram criadas bases, existe qualidade individual... Agora falta trazer mais miúdas para o andebol e aproveitar estas que já cá temos.
Parabéns a todas.
P.S.- Acho que existe 1a pessoa no clube que merece 1a palavra especial também por todo o apoio que deu a estas miúdas: OBRIGADO SR. RIBEIRO.


Nuno Pereira - Treinador Iniciados Femininos

Balanço Época

- Juniores Masculinos

A época desportiva do plantel Júnior Masculino deve ser analisada e avaliada de acordo com a sua realidade, sendo esta muito descoincidente com os demais.

É do conhecimento geral que este foi o ano inaugural do escalão Júnior Masculino, realidade por si só significante de enormes desafios. Contudo, aliando-se o facto de tardiamente se ter iniciado a formação do plantel, da enorme indefinição dos locais de treino e respectivos horários e da carência de material desportivo em qualidade e quantidades suficientes, criaram uma perspectiva de enormes dificuldades para o decorrer da época e tal realidade acabaria por ser aferida.

A formação do plantel foi uma tarefa árdua, foram muitas as variáveis que impossibilitaram uma captação de elementos em quantidade suficiente e em qualidade significativa para construir um plantel competitivo. Vários foram os contactos estabelecidos com atletas e clubes de forma a angariar jogadores de qualidade técnica, táctica, com experiência e principalmente possuidores de competências sociais e humanas; todavia essas tentativas não possuíram o efeito desejado. Realço que facilmente é recordado por todos os membros envolvidos, os treinos de pré-época na Quinta do Covelo com apenas 3 atletas.

Ultrapassada a primeira fase da época, dar-se-iam início aos treinos de Pavilhão onde as indefinições foram surgindo a cada dia e a possibilidade de fazer um trabalho consistente, sólido e com progresso foi inexecutável.

Porém, apesar das dificuldades ao nível das infra-estruturas e dos recursos humanos o trabalho que estava a ser desenvolvido era gratificante e motivador pela evolução, entrega e carácter dos atletas. Surgiu então um dos pontos-chave da época, a tomada de decisão do nosso nível competitivo, assumimos entre nós atacar a 2ª Divisão Nacional do Campeonato de Juniores Masculinos.

Foi uma decisão difícil, assumimos um grande risco pois o nível competitivo era relevante, todos os nossos adversários já possuíam um plantel base dos anos transactos e com mais e melhores condições de trabalho. Esta decisão criou no decorrer da época muitas frustrações, desilusões, lágrimas e um grande sentimento de revolta e incapacidade em certos períodos, contudo hoje acredito que foi a melhor opção que todos nós adoptamos.

O contacto com uma realidade exigente permitiu criar atletas, com boa capacidade de trabalho (em certos casos até aos seus próprios limites), com uma mentalidade competitiva e humilde. Esse nível competitivo coadjuvou ainda a potenciar atletas com mais potencialidades técnicas e tácticas, com relativa experiência de jogo e maturidade competitiva.

Surgiu posteriormente uma competição de nível regional, a Taça de Encerramento da AAP, o desenvolvimento desta competição foi importante para preencher os níveis de confiança da equipa e nos próprios atletas individualmente. È inegável que o nível competitivo era inferior, porém permitiu repor algum sentimento justiça pelo trabalho realizado e permitiu uma relativa experiencia ao nível de jogo. Todavia, apesar de algumas vitórias bem conseguidas, a equipa nunca se conseguiu ultrapassar o que impediu uma vitória final na competição.

Por término é inegável que existiram atletas com uma margem de progressão da qual muito me orgulho, contudo não é possível avaliar esta época e referenciar que muitos atletas que foram surgindo não conseguiram acompanhar, outros deram inicio ao trajecto e foram desistindo e outros fizeram todo o trajecto mas não cresceram.

Em síntese, foi uma época de enormes dificuldades recheada de desafios e onde o resultado desportivo colectivo creio que foi o possível de alcançar, contudo o principal passo foi criado, existe uma base (existe uma identificação com a equipa e com o clube) e existem atletas com qualidade e principalmente com capacidade de trabalho, há por conseguinte uma boa margem de progressão para o futuro.

Os melhores cumprimentos,

Hugo Pereira - Treinador Juniores Masculinos

PS: O andebol não é uma época é um modo de vida.


Ao treinador e atletas deste escalão, e penso que em nome de toda a secção do andebol, os nossos agradecimentos pelo esforço, dedicação, trabalho e acima de tudo por nunca terem atirado a toalha ao chão e continuarem a dignificar o clube apesar de todos os condicionantes!

Os minis - Mais uma vez!

Desta feita os nossos atletas mais novos participaram num Festand organizado pelo Stª Joana, e deram muito boa conta de si, tendo perdido apenas um dos jogos efectuados.

Parabéns a todos e vamos continuar a crescer!!!

Balanço Época

- Juniores Femininos

Penso que além de não termos alcançado o principal objectivo foi uma época positiva. Os objectivos definidos para esta equipa eram, no início do ano, e sem falsas modéstias, atingir a fase final do campeonato nacional. Uma primeira fase do campeonato em que alguma irregularidade exibicional poderia por em causa a sua passagem, mas uma vitória fora e um empate em casa contra o adversário directo contribuiu para o sucesso.

Conseguido o primeiro objectivo de passar à segunda fase, e digamos que estavam já reunidas as 8 melhores equipas nacionais, iríamos entrar num campeonato em que a consistência e regularidade teriam que ser o ponto forte.

Começamos bem esta fase, com 2 vitorias nas 3 primeiras jornadas, sendo que a derrota por 1 na primeira jornada teve um sabor amargo, uma vez que a 20 segundos do fim tinhamos a posse de bola e o jogo estava empatado, mas depois a falta de alguma experiência da nossa equipa fez com que claudicássemos e com exibições muito pobres seguiram-se uma serie de maus resultados que puseram em questão o objectivo.

Realço ainda que de um ano para o outro, consegui que o jogo não passa-se apenas por uma jogadora, passando também a outras a responsabilidade de assumir o jogo, passando assim a um jogo mais colectivo. A integração das juvenis foi um aspecto que também vejo que seja positivo, visto que praticamente todo o ano fizeram jogos pelas juniores.

Tivemos ainda muitas jogadoras a integrar a equipa de sénior, a maioria delas de primeiro ano o que considero também um aspecto positivo.

Nuno Silva - Treinador Juniores Femininos

Balanço Época

Findo todos os jogos oficiais das nossas equipas, chegou a hora de fazer um balanço da época das diferentes equipas.
Tendo sido feito a todos os treinadores um pedido para que fossem eles próprios a realizar este balanço, não houve disponibilidade de alguns deles, assim sendo, e podendo ser mais ou menos subjectivo, agradando a uns desagradando a outros, o mesmo irá ser feito na mesma.
E como a idade é um posto vamos começar pelas Seniores Femininas.

Seniores Femininas

Um inicio de época um pouco conturbado, onde já se sabia que nos primeiros encontros a equipa não poderia contar com duas das mais influentes atletas, Diana Pereira castigada e Soraia Durão a recuperar de uma lesão, a juntar outras ausências de atletas, facto esse que poderá ter levado a algum desleixo na partida para a nova época que depois não se conseguiu ultrapassar, apesar das tentativas, a não ser em casos pontuais em que a vontade e atitude se sobrepôs a esse desleixo inicial.
No Campeonato, um começo que se afigurava acessível, perante uma equipa do CALE recém-formada, mas uma derrota por 1 ditou um mau começo, seguiram-se mais duas derrotas até se conseguir a primeira vitória frente ao "rival" Académico. Mais 3 derrotas, e depois um dos melhores jogos da nossa equipa, quando levaram de vencida o Stª Joana. A partir daí e até ao final da 1ª fase alguma irregularidade nas exibições permitiram ganhar os jogos teoricamente mais fáceis e conseguiram assim conquistar o 9º lugar com 12 equipas em disputa.
Na Taça de Portugal, um grupo acessível, mas que para a equipa passar à fase seguinte, era imperial enfrentar os jogos com grande sentido de responsabilidade, e com apenas duas derrotas com o favorito Stª Isabel, e um deslize em casa contra a equipa do S.Bernardo, permitiu à nossa equipa qualificar-se para 1/8 final. Nos 1/8 final o sorteio ditou uma deslocação à capital para enfrentar o Passos Manuel, um jogo que se avizinhava complicado, tendo ainda em conta os confrontos da época passada, mas a nossa equipa conseguiu ultrapassar as dificuldades e trazer a vitória para a Invicta. Seguiram-se depois os 1/4 final, e mais uma deslocação, desta feita para perto de Leiria para enfrentar o Colégio João de Barros, e se este sim era um jogo de dificuldade extrema, a nossa equipa apresentou-se sem GR, o que exponenciou essa dificuldade, e o resultado foi pesado para as nossas cores, 41-19. Fica no entanto a chegada a esta fase da prova como facto a reter. De destacar ainda Soraia Durão, que foi nesta prova a 2ª melhor marcadora apontando 105 golos em 10 jogos realizados.

Uma época não muito positiva, mas que poderá servir para tirar elações para as que se avizinham e melhorar em todas as frentes.